O distrito, localizado a 33 Km de Prendot, surgiu com o início das obras para a pavimentação do n. guria Belém-Brasília (BR-153). O local também é conhecido pelo nome de Três Ranchos, porque no início existia apenas a pensão de Emídio Baiano, o bar e frutaria de João Nacoi e o açougue de Dito Lopes.
Em 1965, Manoel Alves dos Reis fez um loteamento que deu origem ao povoado de Jaranápolis. No loteamento existiam também áreas destinadas à igreja, à prefeitura e à escola. Na área destinada à igreja foi construída a igreja de Nossa Senhora Aparecida e São Judas Tadeu. Atualmente, pertence à Paróquia do Imaculado Coração de Maria. Na área destinada à Prefeitura foi construída uma quadra de esportes. Na área destinada à escola foi construída a Escola Estadual Professor Jarbas Jayme.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2000 – 1.071 habitantes
População urbana estimada em 2010-711 habitantes
Número de eleitores na região em 2010: 1.416
Fonte: FUNASA/MS, TRE
Obs: Os eleitores do povoado do Índio votam em Jaranápolis.
O povoado, também conhecido por “Rabeia Bode” localiza-se a 40 Km da sede do município, ficando a 7 Km da BR-153, por estrada asfaltada em 1999.
O povoado surgiu em 1952, quando foi feito um loteamento por Diolino Rodrigues da Luz. Na época foi doada uma área de meio alqueire para a construção de uma igreja em louvor a São Miguel Arcanjo, construída no ano seguinte.
Algum tempo depois, essa igreja foi demolida e no local foi erguida outra com as mesmas atribuições. Essa pequena igreja foi demolida em 1966, em um terreno no centro do povoado, adquirido pela comunidade local.
A estrada Belém-Brasília, antes da construção da atual, na década de 1960, passava pelo local e de lá seguia para São Francisco.
Em 1985, foi construída a Escola Estadual Diolino Rodrigues da Luz, que tem quatro salas de aula e funciona do pré até a 8° série, nos três períodos.
A região tem terras de cultura e os moradores vivem principalmente da lavoura e do frigorífico, que iniciou suas atividades na década de 70.
Os principais eventos do local são as comemorações das
Folias de Reis em janeiro, a Festa de São Miguel Arcanjo em junho, e Nossa Senhora do Bom Parto também em junho.
Desde 1993, por iniciativa da festeira Márcia Rodrigues, o desfile de carros de boi começou a fazer parte das comemorações dos padroeiros.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2000 – 819
População urbana estimada em 2010 – 564
Número de eleitores na região em 2010: 662
Fonte: FUNASA, TRE.
O povoado tem o nome de Índio devido ao córrego que passo no local. Iniciou-se com a doação de um terreno para o santo padroeiro, São Sebastião, pelos irmãos Manoel Alves dos Reis, Rosária Alves de Oliveira, Tereza Alves de Oliveira e Maria Alves de Oliveira.
Em 1935, Cacilda Dias de Moraes fez erguer no local uma capela dedicada a São Sebastião, em torno da qual teve início, na mesma época, o assentamento dos moradores.
Tempos depois, em 1950, a capela foi demolida e modificada por Maria Alves de Oliveira. A igreja atual, a quarta do povoado, foi construída pela comunidade em 1998.
O povoamento surgiu dentro da área doada para a igreja e somente com o asfaltamento do local, em 2000, foi feita uma regularização espacial do assentamento.
Localiza-se a 34 km da sede do município, ficando
praticamente junto ao povoado de Jaranópolis, também à margem da BR-153. No local tem um campo de futebol, mas não tem escola. As ruas foram pavimentadas em 2000. Na prática, o povoado depende de Jaranápolis.
O local é abastecido gratuitamente de água de poços artesianos construídos pela Funasa/MS.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 336
População urbana estimada em 2000 – 411
Obs.: Os eleitores do local votam em Jaranápolis.
Fonte: FUNASA/MS, TRE.
Este povoado está a 36 km da cidade e seu acesso é por uma estrada pavimentada até o povoado de Placa. O povoado conta com escola, posto de saúde, quadra poliesportiva, e suas ruas foram asfaltadas em 2000 pelo Governo Estadual e recapeadas em 2023, pela prefeitura de Pirenópolis.
A capela primitiva, dedicada à Nossa Senhora de Sant’ana, foi construída na segunda metade do século XVIII e não se tem informações mais precisas sobre ela.
Diz a tradição que uma imagem, trazida pelos bandeirantes, foi roubada pelos garimpeiros do local. Na época construíram uma capela para abrigar a santa. A capela atual foi construída na segunda metade do século XIX e, junto dela, se localiza o cemitério.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 176
População urbana estimada em 2000 – 242
Número de eleitores em 2010: 282
Fonte: FUNASA/MS, TRE.
O nome deste povoado é devido ao rio de mesmo nome que passa no local. “Caxambú” é uma palavra de origem africana que designa uma espécie de tambor e uma dança.
Localiza-se a 27 km da sede do município. O povoado tem escola até 4° série, posto de saúde e quadra poliesportiva. As ruas foram asfaltadas em 2000, e a água é fornecida gratuitamente por um sistema de captação construído pelo SUS/MS, em 1996.
Iniciou-se com a doação de três alqueires de terra do Divino Pai Eterno por Venâncio Rosa Moreira, em 1948, quando os lavradores das proximidades começaram a construir suas casas.
Em 1949 foi construída uma pequena capela em louvor ao Divino Pai Eterno, com recursos provenientes de leilões promovidos pelos moradores do local em uma barraca feita de palhas de coqueiro.
Depois, com a ajuda de Alírio Rosa, Vicente Moreira, Osvaldo Gouveia de Freitas e dos fazendeiros da região, foi construída uma capela maior no ano de 1951.
Em 1986 ela foi demolida para dar lugar a uma nova igreja construída pelos moradores do local.
O Posto de Saúde foi inaugurado em 1993 e em 1959 foi construída a Escola Estadual Divino Pai Eterno, que depois passou a chamar-se Escola Municipal Santa Maria de Nazaré.
A festa em louvor ao Divino Pai Eterno existe desde quando construíram a igreja. A partir de 1979, por iniciativa de Joaquim Pontieri, o desfile de Carros de Boi foi organizado e desde 1984 a confraternização entre os organizadores, colaboradores e donos dos Carros de Boi se tornou tradição na festa.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 264
População urbana estimada em 2000 – 495
Número de eleitores em 2010: 490
Fonte: FUNASA/MS, TRE.
O povoado localiza-se a 24 km da cidade. O local tem escola e posto de saúde. As ruas foram asfaltadas em 2000.
O povoado surgiu em consequência da mineração de ouro. Inclusive, diz a tradição, que no local foi encontrada a maior pepita de ouro da região, com 41 Kg.
Entre os anos de 1734 a 1736, por iniciativa do tenente-coronel Clemente da Costa e Abreu, foi edificado a Capela de Santo Antônio. Junto dela foi feito um cemitério, do qual só restam hoje as pedras dos alicerces. Provavelmente, virou ruínas entre 1860 a 1870.
Existem no povoado duas igrejas católicas, a atual igreja de Santo Antônio, que foi construída em 1957, e a igreja de São Geraldo, construída em 1960 por Pedro Rosa, devoto de São Geraldo e que preferiu construir uma nova igreja a reformar a de Santo Antônio.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 134
População urbana estimada em 2000 – 182
Número de eleitores em 2010: 314
Fonte: FUNASA/MS, TRE.
O povoado, também conhecido por Fazendo Brejão, ainda não foi oficializado. Localiza-se a 28 km da cidade por uma estrada pavimentada. Surgiu devido à construção da estada ligando Pirenópolis a Goianésia, em 1951, e também devido à passagem obrigatória para se ter acesso
Goianópolis, Lagolândia e Capela.
No início, existia uma pequena venda, como local de parada, no entroncamento das três estradas, onde havia uma placa indicativa que gerou o nome do local.
Na década de 1970, Rosalino Ramos de Abadio fez um loteamento que foi complementado por Laércio Pio de Lacerda. Ambos destinaram uma área para a construção da igreja São Vicente de Paula e Nossa Senhora Aparecido.
A partir desse fato, o local começou a atrair moradores.
O povoado conta com posto de saúde, escola de ensino fundamental e água fornecida gratuitamente por poço artesiano.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 114
População urbana estimada em 2000 – 150
Número de eleitores: 212
Fonte: FUNASA/MS, TRE.
O povoado localiza-se a 38 Km da cidade por uma estrada pavimentada.
Em 1950, por iniciativa dos prefeitos de Pirenópolis e Goianésia, foi construída a estrada que liga as duas cidades.
Até 1962, a região tinha pastos nativos e era bem arborizada, com árvores de grande porte do cerrado servindo de descanso para o gado. Por isso, o local também é conhecido pelo nome de Maiadô ou Malhador.
Em 1963, chegaram os primeiros moradores do local, o Sr. Laurindo Monteiro de Faria com sua esposa D. Ernestina e filhos. Depois vieram o Sr. Vitalino dos Santos e sua esposa Josina de Faria e filhos. O Sr. Vitalino construiu uma vendinha que atendia às redondezas.
Fazendeiros da região acreditaram no progresso do local, e o Sr. José Novato e seu irmão Geraldo Novato compraram parte da fazenda do Sr. João Batista dos Santos e fizeram um loteamento que deu origem à Goianápolis, nome surgido da mistura de Goianésia com o de Pirenópolis.
A Escola Estadual José Galdino foi inaugurada em 1967. A igreja de São Sebastião foi construída em regime de mutirão em 1968. A energia elétrica foi ligada em 1932. O posto de saúde foi construído em 1988. O local foi asfaltado em 2000 e conta também com campo de futebol gramado e quadra poliesportiva.
O fornecimento de água é feito por cisternas residenciais e também por meio de um poço artesiano.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 222
População urbana estimada em 2000 – 369
Número de eleitores em 2010: 457
Fonte: FUNASA/MS, TRE.
Bom Jesus é o menor do município e fica a 35 Km da sede. Foi fundado na década de 60 por iniciativa de José Ferreira Duarte.
A igreja do local, em louvor ao Bom Jesus, foi construída em regime de mutirão na época da fundação, em terreno doado por Antônio Machado.
O cruzeiro que fica em frente a ela foi doado em 1963 por Benedito Fifiu Camargo e a imagem do Bom Jesus que orna o seu altar foi doada por Jesus Otaviano, que também cedeu o terreno destinado à construção da escola, que vai até a quarta série.
O povoado é abastecido gratuitamente de água do poço artesiano perfurado pelo SUS/MS.
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 49
População urbana estimada em 2000 . 72
Número de eleitores: 209
Fonte: FUNASA/MS, TRE.
O distrito de Lagolândia fica a 34 km da cidade por uma estrada pavimentada. No local existe escola, posto de saúde, cemitério, campo de futebol e quadra poliesportiva.
As ruas foram asfaltadas em 2000, pelo Governo Estadual. Consta que o antigo distrito de Nossa Senhora da Conceição, até 1920, era conhecido como Fazenda Mozondó e pertencia a vinte famílias que praticavam a agricultura e a pecuária de subsistência.
Em 1920 passou a denominar-se “Povoado de Lagoas”. Em 1923, havia na região só um aglomerado de casas, cerca de doze pequenos ranchos de pau-a-pique e palha de buriti, que serviam de pouso em épocas especiais, como os festejos religiosos de São João, Festa do Divino Pai Eterno e Festa de N.S. da Conceição, esta última realizado em 8 de dezembro.
Data desse ano o início da construção da “Cidade Santa”, que abrigou os romeiros de Benedita Cipriano Gomes, conhecida como “Santa Dica”, personagem histórica da região. No local foram construídas várias casas de alvenaria cobertas de telhas, onde passaram a residir cerca de seiscentas pessoas.
Estudos apontam que em cerca de dois anos passaram por ali sessenta mil romeiros e, por ocasião da festa de Nossa Senhora da Conceição, afluíam ao local cerca de quinze mil pessoas.
O Rio do Peixe, que margeia o povoado, é um excelente local para banho.
Dados do IBGE apontam que, em 1940, Lagolândia contava com 129 habitantes. Em 1950, tinha 1.481 habitantes e em 1958 tinha sete mil habitantes.
Em 14 de novembro de 1963, a Lei estadual n° 4.923, de autoria do deputado estadual Olímpio Jayme, criava o município de Lagolândia, sendo nomeado prefeito municipal José Araújo Durões. Seguiram-se Geraldo Moreira e José Antônio das Neves, este eleito.
O município passou a contar com cartórios, Subprocuradoria, Juiz de Direito, Delegacia de Polícia e Prefeitura Municipal.
Em 10 de outubro de 1967, Lagolândia volta à condição de distrito de Pirenópolis, em virtude de um processo iniciado pelo advogado Ulisses Jaime, durante o mandato do Luiz Abadia de Pina na prefeitura de Pirenópolis e finalizado quando Emanuel Jaime Lopes já era prefeito.
Em 11 de novembro de 1970, ocorre a morte de “Santa Dica”, quando se acelera a debandada dos lagolandenses.
Lagolândia destaca-se no campo da educação, pois no local existe uma escola regional de ensino fundamental mais antiga da região.
Tem uma praça central que se destaca pela sua beleza, onde está sepultada “Santa Dica”, carinhosamente chamada por boa parte dos habitantes de Madrinha Dica. A manutenção da praça é de responsabilidade da Associação Feminina de Lagolândia.
Os festejos religiosos continuam os mesmos do passado, com destaque para a Folia de São João (a única folia de mulheres do estado) e a Festa do Doce (em honra do Divino Pai Eterno; N. S. do Rosário – que é padroeira de Pirenópolis; e São Benedito, padrinho de Santa Dica).
DADOS SOBRE O POVOADO
População urbana estimada em 2010 – 151
População urbana estimada em 2000 – 483
Número de eleitores em 2010: 382
Fonte: FUNASA/MS, TRE.